terça-feira, 28 de junho de 2011

OS PITAGUARYS.



        Assim como todos os outros grupos indígenas, os Pitaguary apresentam várias características que marcam as suas crenças, o seu espaço físico, além da sua cultura e tradição, a partir de danças e rituais, entre outros.

A “mangueira centenária”, a “senzala dos escravos” e a gruta ou do “buraco” de Santo Antônio são lugares marcantes da área desse povo. Outra marca dessa tribo indígena é o Toré, uma dança que se inicia com os participantes dando as mãos e formando um grande círculo, como numa "corrente" de oração.

Há também as crenças nos chamados “seres encantados”, presentes nos relatos míticos que têm como personagem principal a “caipora”, além das narrativas orais, que constituem um importante elemento da cultura Pitaguary.

O povo Pitaguary produz inúmeros trabalhos artesanais, que são feitos a partir de matéria-prima da própria região. A produção local inclui confecção de bijuterias, trajes típicos, que são feitos da fibra do tucum e outros materiais, e a fabricação de cerâmica pintada à mão com diversos tipos de barro. Os produtos mais populares entre os Pitaguary são os colares e diversos outros artigos criados a partir de uma infinidade de sementes nativas, tais quais o jiriquiti, a mucunã, a linhaça, o mulungu, a lágrima de Nossa Senhora, o sabonete, o coco-babão e o coco-babaçu.

Dentre os trabalhos manuais, os mais comuns são os bordados, o fuxico e o crochê, mas ainda é possível destacar a produção de cestos e sacolas de palha, além de adornos utilizados em eventos tradicionais, muitos dos quais são feitos de fibras vegetais e penas de aves como a galinha d’água, o anum-branco e o socó-boi.


Aterro Sanitário.
Aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana. Nele são dispostos resíduos domésticos, comerciais, de serviços de saúde, da indústria de construção, e também resíduos sólidos retirados do esgoto. Havendo uma técnica de disposição desses resíduos no solo, sem causar danos e riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais.
O Aterro Sanitário faz uso de método que utiliza princípios de engenharia para confinar resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão da jornada de trabalho ou a intervalos menores, se necessário.
 Compreende, dentre outras, as atividades de escolha da área, elaboração do projeto, licenciamentos ambientais, limpeza do terreno, obras de terraplenagem, acessos, impermeabilização utilizando material geossintético, drenagem, obras de construção civil, o espalhamento, compactação, cobertura e drenagem dos resíduos, monitoramento do sistema de tratamento de efluentes, monitoramento topográfico e das águas, manutenção dos acessos e das instalações de apoio.
Antes da instalação do aterro sanitário é realizada a impermeabilização total do local que receberá os resíduos e são instaladas redes para coleta e tratamento do chorume, material que reúne todas as impurezas líqüidas e tóxicas do lixo. Os gases que emanam do aterro são captados e tratados, e a quantidade e qualidade do lixo depositado são controladas.
Devido ao monitoramento constante, o aterro sanitário não contamina o solo, o lençol freático, as águas superficiais e a atmosfera. Controla ainda a proliferação de vetores de doenças e não apresenta risco de desabamentos.

Aterro Sanitário Controlado

Os aterros controlados, geralmente são antigos lixões que passaram por um processo de reparo da área do aterro, ou seja, isolamento do entorno para minimizar os efeitos do chorume gerado, canalização deste chorume para tratamento adequado, remoção dos gases produzidos em diferentes profundidades do aterro, recobrimento das células expostas na superfície, compactação adequada, e gerenciamento do recebimento de novos resíduos.
Aterro para lixo residencial urbano, onde os resíduos são depositados recebendo depois uma camada de terra por cima. Na impossibilidade de se proceder a reciclagem do lixo, pela compostagem acelerada ou pela compostagem a céu aberto, as normas sanitárias e ambientais recomendam a adoção de aterro sanitário e não do controlado.
O Aterro Controlado é um tipo de lixão reformado, tornando o local de destinação de resíduos um empreendimento adequado à legislação, porém, inadequado do ponto de vista ambiental, já que contamina o solo natural.
Este tipo de aterro não pratica medidas para combate à poluição, uma vez que não recebe camada impermeabilizante ideal antes da deposição de lixo, causando poluição do solo e do lençol freático. O aterro controlado também não trata integralmente o chorume e os gases que emanam da decomposição do lixo. Por não possuir cobertura vegetal, as atividades do aterro controlado ficam expostas ao ambiente.

Lixão

Lixão é uma forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga do lixo sobre o solo a céu aberto, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.
No Lixão não existe nenhum controle quanto aos tipos de resíduos depositados e quanto ao local de disposição dos mesmos. Nesses casos, resíduos domiciliares e comerciais de baixa periculosidade são depositados juntamente com os industriais e hospitalares, de alto poder poluidor.
Nos lixões pode haver outros problemas associados, como por exemplo, a presença de animais (inclusive a criação de porcos), a presença de catadores (que na maioria dos casos residem no local), além de riscos de incêndios causados pelos gases gerados pela decomposição dos resíduos e de escorregamentos, quando da formação de pilhas muito íngremes, sem critérios técnicos.
Mais de 90% do lixo em todo o país são jogados ao ar livre. Esse lixo toda traz vários problemas; junta bichos que podem causar doenças e até epidemias, como ratos, baratas, moscas e mosquitos. Depois, causa um mau cheiro, que maltrata tanto a população quanto o turismo, se for uma cidade que vive disso.
Muito grave também é o fato de que a decomposição do lixo gera o chorume, um líquido que contamina o solo, o ar e os recursos naturais de água. Ou seja, as populações mais próximas aos lixões podem estar bebendo e usando água contaminada, sem saber.

quarta-feira, 1 de junho de 2011


Aquecimento Global

                                                           


         O aquecimento global é uma consequência das alterações climáticas ocorridas no planeta. Diversas pesquisas confirmam o aumento da temperatura média global. Conforme cientistas do Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o mais quente dos últimos cinco, com aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento pode parecer insignificante, mas é suficiente para modificar todo clima de uma região e afetar profundamente a biodiversidade, gerando vários desastres ambientais. 

                                                             Causas
          As causas do aquecimento global são muito pesquisadas. Existe uma parcela da comunidade científica que atribui esse fenômeno como um processo natural, afirmando que o planeta Terra está numa fase de transição natural, um processo longo e dinâmico, saindo da era glacial para a interglacial, sendo o aumento da temperatura consequência desse fenômeno.

No entanto, as principais atribuições para o aquecimento global são relacionadas às atividades humanas, que intensificam o efeito de estufa através do aumento na queima de gases de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural. A queima dessas substâncias produz gases como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), que retêm o calor proveniente das radiações solares, como se funcionassem como o vidro de uma estufa de plantas, esse processo causa o aumento da temperatura
.Outros fatores que contribuem de forma significativa para as alterações climáticas são os desmatamentos e a constante impermeabilização do solo.

                                        Consequências

         Devido aos efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente o aquecimento global tem sido fonte de grande preocupação. Algumas importantes mudanças ambientais tem sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global. Os exemplos de evidências secundárias (diminuição da cobertura de gelo, aumento do nível do mar, mudanças dos padrões climáticos) são exemplos das consequências do aquecimento global que podem influenciar não somente as atividades humanas mas também os ecossistemas. Aumento da temperatura global permite que um ecossistema mude; algumas espécies podem ser forçadas a sair dos seus habitats (possibilidade de extinção) devido a mudanças nas condições enquanto outras podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.

O que podemos fazer?

1-Economize energia elétrica e água
Reduzir o tempo em banhos;
Manter a torneira fechada,eliminando vazamentos;
Reduzir o uso da mangueira para limpar calçadas e quintais;
Usar como preferência eletrodomésticos com selo de economia;
Lâmpadas fluorescentes compactas diminui a emissão de dióxido de carbono em 80 kg por ano.
 
2-Recicle
Sabe aquelas revistas e jornais velhos que você não usa mais?Procure informações de como reciclá-lo em sua cidade ou doe para quem recolhe;
Prefira matérias recicláveis;
Não jogue lixo na rua;
Se você diminuir 10% da quantidade do lixo da sua casa, 600 kg de gás carbônico serão deixados de emitir.
  
3- Caminhar faz bem para saúde e para atmosfera
Evite o uso de carros para distâncias próximas como ir a padaria, na locadora ou até mesmo tomar um sorvete;
Mantenha seus pneus calibrados, diminuindo assim o consumo de álcool/gasolina em 3%;
Prefira álcool como combustível, que é cinco vezes menos poluente que a gasolina;
Você deixará de emitir 1 kg de dióxido de carbono a cada 3,5 km que deixar de dirigir.
4- Preserve a natureza e denuncie as agressões 
Se ao lado da sua casa tem um terreno baldio e o seu vizinho insiste em jogar lixo lá, reclame pois, além de evitar o mau cheiro você evita também as doenças que o lixo pode trazer.
5-Reutilize
Escolha sacolas de pano, caixas ou carrinho de feira,evite sacolas de plásticos;
Use e compre apenas o necessário;
Escolha produtos com maior duração, que apesar de ser mais caro, compensa em termos de qualidade que, ás vezes, é melhor gastar quinze reais em um bom balde que dura um ano do que a cada mês comprar um novo por um e noventa e  nove.





sexta-feira, 8 de abril de 2011


É incrível as consequencias que o consumismo aliado as diferenças sociais e a falta de estrutura para comportar o lixo trazem ao nosso planeta! O meio ambiente se degrada cada dia mais, e junto com ele as pessoas!




quarta-feira, 6 de abril de 2011

Agenda 21

Agenda 21 -  Global
A ONU - Organização das Nações Unidas - através da sua Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, criou o conceito de Desenvolvimento Sustentável.
Trata-se de um modelo que preconiza satisfazer as necessidades presentes sem comprometer os recursos necessários à satisfação das gerações futuras, buscando atividades que funcionem em harmonia com a natureza e promovendo, acima de tudo, a melhoria da qualidade de vida de toda a sociedade.
Um grande passo para nortear a prática de ações sob esse conceito foi a elaboração e lançamento da Agenda 21 Global na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, conhecida como ECO-92, realizada em 1992, no Rio de Janeiro.
A Agenda 21 é um programa de ações para o qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países, que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
Na verdade, a Agenda 21 aprovada pelos países tem a função de servir como base para que cada um desses países elabore e implemente sua própria Agenda 21 Nacional, compromisso, aliás, assumido por todos os signatários durante a ECO-92.


Agenda 21 - Nacional
A partir da Agenda 21 Global, todos os países que assinaram o acordo assumiram o compromisso de elaborar e implementar sua própria Agenda 21 Nacional.
A Agenda 21 Nacional deve adequar-se à realidade de cada país e de acordo com as diferenças sócio-econômico-ambientais, sempre em conformidade com os príncipios e acordos da Agenda 21 Global.
A metodologia empregada internacionalmente para a elaboração das agendas 21 nacionais contempla a participação de diferentes níveis do governo, o setor produtivo e a sociedade civil organizada.
No Brasil foi criada, por decreto do Presidente da República, em fevereiro de 1997, a Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21, no âmbito da Câmara de Políticas dos Recursos Naturais, incluindo representantes do governo e da sociedade civil, com as atribuições de propor estratégias de desenvolvimento sustentável e coordenar, elaborar e acompanhar a implementação daquela Agenda.
A Comissão tem sua formação fixa e poderá, sempre que necessário, instituir grupos de trabalho temáticos. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente prover o apoio técnico-administrativo necessário ao funcionamento da Comissão.
Um fator diferencial da Agenda Brasileira em relação às demais experiências no mundo é a opção pela inclusão das Agendas Locais.
Num país de dimensões continentais e de múltiplas diferenças, a criação das Agendas Locais torna-se condição indispensável para o êxito do programa.

Agenda 21 - Local
A Agenda 21 Brasileira tem como opção a criação de Agendas 21 Locais. A proposta é que cada cidade faça sua Agenda 21 Local com a participação da sociedade civil.
Assim como cada país, cada cidade deve adequar sua Agenda à sua realidade e às suas diferentes situações e condições, sempre considerando os seguintes princípios gerais:
  • participação e cidadania;
  • respeito às comunidades e diferenças culturais;
  • integração;
  • melhoria do padrão de vida das comunidades;
  • diminuição das desigualdades sociais;
  • mudança de mentalidades.
Os compromissos assumidos pelos representantes dos países que aprovaram a Agenda 21 Global são muito claros e objetivos. Preservar as florestas e as nascentes, buscar substitutos para o CFC e outras substâncias que destroem a camada de ozônio, proibir a pesca destrutiva, buscar novas fontes de energia renováveis, reduzir o lixo produzido e encontrar combustíveis alternativos são alguns dos compromissos que devem ser traduzidos em ações, quando couber, na formulação de cada Agenda 21 Local.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Sustentabilidade, o que é um Desenvolvimento Sustentável?

Você já parou para pensar no que significa a palavra "progresso"? Pois então pense: estradas, indústrias, usinas, cidades, máquinas e muitas outras coisas que ainda estão por vir e que não conseguimos nem ao menos imaginar. Algumas partes desse processo todo são muito boas, pois melhoram a qualidade de vida dos seres humanos de uma forma ou de outra, como no transporte, comunicação, saúde, etc. Mas agora pense só: será que tudo isso de bom não tem nenhum preço? Será que para ter toda essa facilidade de vida nós, humanos, não pagamos nada?
Você já ouviu alguém dizer que para tudo na vida existe um preço? Pois é, nesse caso não é diferente. O progresso, da forma como vem sendo feito, tem acabado com o ambiente ou, em outras palavras, destruído o planeta Terra e a Natureza. Um estudioso do assunto disse uma vez que é mais difícil o mundo acabar devido a uma guerra nuclear ou a uma invasão extraterrestre (ou uma outra catástrofe qualquer) do que acabar pela destruição que nós, humanos, estamos provocando em nosso planeta. Você acha que isso tudo é um exagero? Então vamos trocar algumas idéias.
E o Desenvolvimento Sustentável?
O atual modelo de crescimento econômico gerou enormes desequilíbrios; se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Diante desta constatação, surge a idéia do Desenvolvimento Sustentável (DS), buscando conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no mundo.
As pessoas que trabalharam na Agenda 21 escreveram a seguinte frase: "A humanidade de hoje tem a habilidade de desenvolver-se de uma forma sustentável, entretanto é preciso garantir as necessidades do presente sem comprometer as habilidades das futuras gerações em encontrar suas próprias necessidades". Ficou confuso com tudo isso? Então calma, vamos por partes. Essa frase toda pode ser resumida em poucas e simples palavras: desenvolver em harmonia com as limitações ecológicas do planeta, ou seja, sem destruir o ambiente, para que as gerações futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condições de sobrevivência). Será que dá para fazer isso? Será que é possível conciliar tanto progresso e tecnologia com um ambiente saudável?
Acredita-se que isso tudo seja possível, e é exatamente o que propõem os estudiosos em Desenvolvimento Sustentável (DS), que pode ser definido como: "equilíbrio entre tecnologia e ambiente, relevando-se os diversos grupos sociais de uma nação e também dos diferentes países na busca da equidade e justiça social".
Para alcançarmos o DS, a proteção do ambiente tem que ser entendida como parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser considerada isoladamente; é aqui que entra uma questão sobre a qual talvez você nunca tenha pensado: qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento? A diferença é que o crescimento não conduz automaticamente à igualdade nem à justiça sociais, pois não leva em consideração nenhum outro aspecto da qualidade de vida a não ser o acúmulo de riquezas, que se faz nas mãos apenas de alguns indivíduos da população. Odesenvolvimento, por sua vez, preocupa-se com a geração de riquezas sim, mas tem o objetivo de distribuí-las, de melhorar a qualidade de vida de toda a população, levando em consideração, portanto, a qualidade ambiental do planeta.

O Desenvolvimento Sustentável tem seis aspectos prioritários que devem ser entendidos como metas:
 *A satisfação das necessidades básicas da população (educação, alimentação, saúde, lazer, etc);
 *A solidariedade para com as gerações futuras (preservar o ambiente de modo que elas tenham chance de viver);
*A participação da população envolvida (todos devem se conscientizar da necessidade de conservar o ambiente e fazer cada um a parte que lhe cabe para tal);
*A preservação dos recursos naturais (água, oxigênio, etc);
*A elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas (erradicação da miséria, do preconceito e do massacre de populações oprimidas, como por exemplo os índios);
*A efetivação dos programas educativos.


Na tentativa de chegar ao Desenvolvimento Sustentável, sabemos que a Educação Ambiental é parte vital e indispensável, pois é a maneira mais direta e funcional de se atingir pelo menos uma de suas metas: a participação da população.




quarta-feira, 30 de março de 2011


Resenha de "Uma Verdade Inconveniente" -  Al Gore



               “Uma Verdade Inconveniente” é um documentário feito pelo ex-vice-presidente Al Gore. Tal documentário aborda um tema de grande impacto sócio-ambiental, tem por intenção sensibilizar as pessoas para a atual situação na qual nosso Planeta se encontra, em constante degradação principalmente por conta do Aquecimento Global.
O que levou Al Gore a se interessar por esses assuntos ambientais decorreu de fatos que ocorreram ao longo de sua vida como, seu filho ter sofrido um acidente e quase morrido, sua irmã ter morrido de câncer de pulmão, as aulas de um professor na universidade e por sua derrota nas eleições presidenciais do ano de 2000.
No filme ele trata dos mais variados fenômenos naturais tais como- mudanças climáticas em todo o planeta Terra, as tempestades, furações, tufões, terremotos, inundações, secas e o derretimento das geleiras- e os motivos pelos quais tais fenômenos acontecem que quase sempre são reflexos dos atos dos seres humanos, e chama atenção para o Furacão Katrina, uma catástrofe que aconteceu em 29 de agosto de 2005 e destruiu Nova Orleans, EUA, e todas as consequências o fenômeno promoveu, chamando atenção para o fato de que quando o furacão atingiu a Flórida ele era de categoria 1, e antes de atingir Nova Orleans  ele passou sobre águas quentes intensificando sua ação e as consequência horrendas que o seguiram.
               No decorrer do documentário Al Gore tenta impressionar as pessoas para a questão ambiental no mundo, tendo como tema o Aquecimento Global. Com essa intenção o mesmo começou a trabalhar em pesquisas científicas, palestras, além de tentar usar uma linguagem bem clara interativa e específica, com o intuito de obter maior envolvimento e compreensão de seus ouvintes.
               Ele faz uso de gráficos com mapas e estatísticas confrontando a atmosfera de milhões de anos atrás com a de hoje. Faz comparações através de fotografias de lugares como o monte Kilimanjaro, e da Antártida, com o intuito de mostrar o impacto que a humanidade vem produzindo ao longo de sua passagem pela terra.
              Está cientificamente provado que a emissão de gases para a atmosfera como, por exemplo, o dióxido de carbono, o dióxido de Enxofre, principalmente, os CFCs (Clorofluorocarbonetos) é causado pelo ser humano e tem aumentado ao longo do tempo. E como conseqüência dessa liberação desenfreada desses gases, a temperatura da Terra aumenta, já que tais gases caracterizam-se por reter o calor do planeta, aumentando o Efeito Estufa, levando ao Aquecimento Global.
                A existência da atmosfera no nosso Planeta é essencial, apesar de ser tão fina, nos últimos tempos, a sua espessura tem aumentado. Quando os raios solares incidem na Terra são refletidos raios infravermelhos. Como há uma maior espessura na camada da atmosfera, esses raios ficam retidos na mesma, gerando mais calor. Assim sequenciando em um aquecimento global que trás vários resultados maléficos- Degelo das calotas polares, o que leva a uma falta de água doce na população, à subida do nível médio das águas do mar (podendo haver inundações e a costa ficar submersa) e à alteração da temperatura da água em todo o planeta. Maior temperatura na origem de fortes tempestades, furacões, tornados, havendo uma destruição em massa.
                Outro ponto exposto por Al Gore é sobre os recursos naturais e a biodiversidade do nosso planeta. Mostra claramente a importância que tais possuem na vida dos seres humanos, pois ao destruirmos a fauna e a flora, mais tarde as indústrias farmacêuticas, química e genética, estarão pagando trilhões de dólares para ter acesso a uma floresta que esteja em pé. E não só pelo lado sócio-econômico, mas afetará também a saúde do homem.
                 Perante o que foi divulgado no documentário, Al Gore busca provocar grande impacto nas pessoas que o assistiram, sua maior intenção é que a humanidade repense sobre suas ações e comece a agir de um novo modo, de um jeito que proteja mais o meio ambiente e garanta sua durabilidade por um tempo mais longo.  Para isso ele expõe sugestões sobre como agir de forma sustentável - como comprar produtos recicláveis, biodegradáveis, como usar a água e a energia.  Logo esse documentário funciona como um meio de chamar atenção de toda a sociedade.


domingo, 27 de março de 2011



Genebaldo Freire Dias (brasileiro, Pedrinhas, SE, 3 de março de 1949)
 Formação: 
Bacharel (BD)) , Mestre (M.Sc) e Doutor (PhD) em Ecologia, UnB, Brasília, DF

 Ocupação atual: Professor, Pesquisador e Diretor do Programa de Mestrado e Doutorado em Planejamento e Gestão Ambiental da Universidade Católica de Brasília (UCB), onde também coordena o Projeto de Educação Ambiental.
Principais Livros Publicados:
- Populações marginais em ecossistemas urbanos (IBAMA, Brasília)
- Educação Ambiental – princípios e práticas (Gaia, SP)
- Atividades interdisciplinares de educação ambiental (Gaia, SP)
- Pegada Ecológica e sustentabilidade humana (Gaia, SP)
- Ecopercepção (Gaia, SP)
- Antropoceno – iniciação à temática ambiental (Gaia, SP)
- 40 contribuições pessoais para a sustentabilidade (Gaia, SP)
- Educação e Gestão ambiental (Gaia, SP)

Em processo de publicação:
- Fogo, sonhos e desafios (Prevfogo/Ibama, Brasília, DF);
- Queimadas e Incêndios Florestais – cenários e desafios: subsídios para a educação ambiental (Prevfogo/Ibama, Brasília, DF);
- Mudança ambiental global – cenários, desafios, governança e oportunidades (prelo);
- Relatório Homo Sapiens (prelo)
- Dinâmicas e experimentação para educação ambiental (prelo)

Principais cargos exercidos na área ambiental:
- Diretor da Área de Controle de Poluição da Secretaria Extraordinária do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do DF , 1987/1988;
- Secretário Adjunto da Secretaria de Ecossistemas da SEMA/MINTER, novembro ,1988;
- Chefe da Divisão de Educação Ambiental do IBAMA, Brasília, 1989;
- Diretor do Parque Nacional de Brasília (Parque da Água Mineral), IBAMA , Brasília, 1992/95 e Coordenador do Núcleo de Educação Ambiental (1998 – 2006);
- Coordenador do Projeto de Educação Ambiental da UCB (1999- );
-Coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação Ambiental do Prevfogo- Centro Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais /Ibama, Brasília, DF (2007 - );
- Diretor do Programa de Mestrado e Doutorado em Planejamento e Gestão Ambiental da Universidade Católica de Brasília (2008 - ).

Experiência como professor:
Regência no 2º Grau
- Professor de Física, Colégio Estadual Duque de Caxias, Salvador, Bahia (1970-1973);
- Professor de Ciências, Inglês, Química, Física e Biologia da Fundação Educacional do DF, Brasília, DF ( 1974-2002)
- Professor de Química e Biologia do Centro Educacional La Salle, Brasília, DF, (1976- 1987);

Regência na Graduação:
- Professor da UCB nas seguintes disciplinas e cursos: “Métodos em Educação Ambiental” no Curso de Engenharia Ambiental; “Fundamentos de Educação Ambiental”, “Ecologia Urbana” , na Biologia; “Gestão Ambiental”, Administração.
Regência na Pós- Graduação
- Professor da disciplina “Proteção do Meio Ambiente” no III Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho, Depto. Engenharia Mecânica, Universidade de Brasília (1989);
- Professor da disciplina Ecologia Humana no Curso Latu Sensu “ Ensino de Ecologia “ , Universidade Católica de Brasília ( 1991) ;
- Professor do “ Curso de Especialização em Educação Ambiental” da Universidade de Brasília, promovido pela CAPES/CNPq/UNESCO, Brasília (1988);
- Professor do “Curso de Especialização em Educação Ambiental “ da Universidade Federal do Mato Grosso, promovido pela UNESCO/CAPES/CNPq/IBAMA/OREALC, Cuiabá, MT ( 1992) ;
- Professor do “ Curso de Especialização em Educação Ambiental “ da Universidade Estadual de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Florianópolis, SC (1993, 1996, 1998,1999 e 2000 ) ;
- Professor do Curso de Especialização em Educação Ambiental e do Mestrado e Doutorado em Planejamento e Gestão Ambiental da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Católica de Brasília, Campus II, Brasília, (1997 - 2007);
- Professor no Mestrado em Gestão do Turismo e Meio Ambiente, da Universidade Latino-Americana e do Caribe, convênio com Universitat de les Illes Balears, Brasília, DF, 1999;
- Professor do Curso de Especialização em Educação Ambiental da Universidade Potiguar, Natal, RN, 1999;
- Professor do Curso de Especialização em Gerenciamento Ambiental da Universidade Católica de Salvador (1999- 2007).

Consultorias
Área de Atuação
O prof. Genebaldo Freire atua como consultor independente, nas seguintes áreas:
- Implantação de Programas/Projetos de Educação Ambiental em instituições/empresas; pré-requesitos para a implantação de programas de gestão ambiental;
- Promoção de conferências e palestras de sensibilização sobre a temática ambiental;
- Promoção de cursos de formação para professores em fundamentos de educação ambiental, elaboração de projetos e cursos de atualização em práticas interdisciplinares de educação ambiental;
- Elaboração de recursos instrucionais e institucionais;
- Execução de auditorias em programas de aducação ambiental implantados.
Referências Principais:

1. Planejou, desenvolveu, implantou e avaliou o Programa de Educação Ambiental da Cetrel S.A., Pólo Petroquímico de Camaçari, Bahia (www.cetrel.com.br). Desenvolveu a Agenda 21 da Cetrel, a primeira unidade industrial brasileira a ter uma Agenda 21. Essa empresa de proteção ambiental, detentora do Sistema Integrado de Gestão (ISO-9000, ISSO-14.000 e OHSAS-18.000) ganhou vários prêmios da área ambiental e o Prêmio Nacional de Qualidade. É consultor da Cetrel desde 1997.
2. Planejou, implantou e avaliou o Programa de Educação Ambiental da Universidade Católica de Brasília (1999 – 2007), composto de etapas de diagnóstico, sensibilização e implantação de elementos de gestão ambiental como coleta seletiva, compostagem, preciclagem, central de reuso, conservação de energia elétrica, conservação da qualidade sonora, racionalização de uso da água (reuso), criação de corpo de voluntários e outros (www.ucb.br).
3. Planejou, implantou e coordenou o Programa de Educação Ambiental do Parque Nacional de Brasília (Ibama, DF). Desenvolveu estratégias de atendimento ao público interno e externo. Montou o Centro de Visitantes e implantou diversos elementos de interpretação sócio-ambiental (ilha da meditação, riachinho, labirinto e outros elementos de senso-percepção) (1999 a 2006);
4. Universidade Livre do Meio Ambiente de Curitiba. Durante quatro anos formou grupos de pessoas da área ambiental, em fundamentos de Educação Ambiental (1992 a 1997).
Principais instituições onde desenvolveu trabalhos de consultoria, auditoria, conferências, palestras e/ou outras atividades na área sócio-ambiental:


Acesita, Oikós, Timóteo, MG
Braskem S.A , Pólo Petroquímico de Camaçarí, BA
Caesb, DF
Casa Civil – Presidência da República
Cetrel S.A., Pólo Petroquímico de Camaçarí, BA
COFIC – Pólo Petroquímico de Camaçarí, BA 
Companhia Siderúrgica Tubarão – CST, ES
Deten Química S.A., Pólo Petroquímico de Camaçarí, BA
Embaixada dos Estados Unidos, Brasília, DF
Embraco, Joinville, SC
Embrapa, DF
Fundação Roberto Marinho
Gerdau Açolongos (Barão de Cocais, MG; Salvador, BA)
Gerdau Açominas, Biocentro, Ouro Branco, MG
Michelin, BA
Organização Mundial de Saúde – ONU, México
Petrobrás, RJ, RN, BA
Secretarias de Estado de Educação (todos os estados, menos Acre Rondônia e Mato Grosso);
Secretarias de Meio Ambiente (todos, menos Acre e Rondônia)
Senai
Senar
Sesi
STF
STJ
TST

O que é Educação Ambiental?





É um processo contínuo no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência de seu ambiente e adquirem o conhecimento, os valores, as habilidades, as experiências e a determinação que os tornem aptos a agir – individual e coletivamente – e resolver os problemas ambientais presentes e futuros (conceito definido na conferência de Tbilisi, UNESCO, 1977).
Ela considera o meio ambiente em sua totalidade e dirige-se às pessoas de todas as idades, dentro e fora da escola, de forma contínua, sintonizada com suas realidades sociais, econômicas, culturais, políticas e ecológicas. Estimula o exercício consciente da cidadania (direitos e deveres), além de fomentar o resgate e o surgimento de novos valores que torne a sociedade mais justa e sustentável.
Aquela forma de se pensar a ecologia como um conjunto de ações voltadas somente para o “verde”, ar e águas, está ultrapassada. Dando lugar a um pensamento mais integral, ou sistêmico, que identifica os meios ambientes, físico e social, como partes de um todo.
A educação ambiental objetiva sensibilizar os indivíduos para a importância do nosso patrimônio histórico e ecológico (como funciona, como dependem dele e como afetam), possibilitando-lhes acesso à aprendizagem através da vivência e do contato direto com a natureza. Procura-se estimular a mudança de atitudes e hábitos através da compreensão dos limites e potencialidades de cada um, bem como pelo desenvolvimento da consciência ética, que possibilita as pessoas entender e respeitar mais a si próprias e ao planeta como co-existentes e interdependentes.