terça-feira, 28 de junho de 2011

OS PITAGUARYS.



        Assim como todos os outros grupos indígenas, os Pitaguary apresentam várias características que marcam as suas crenças, o seu espaço físico, além da sua cultura e tradição, a partir de danças e rituais, entre outros.

A “mangueira centenária”, a “senzala dos escravos” e a gruta ou do “buraco” de Santo Antônio são lugares marcantes da área desse povo. Outra marca dessa tribo indígena é o Toré, uma dança que se inicia com os participantes dando as mãos e formando um grande círculo, como numa "corrente" de oração.

Há também as crenças nos chamados “seres encantados”, presentes nos relatos míticos que têm como personagem principal a “caipora”, além das narrativas orais, que constituem um importante elemento da cultura Pitaguary.

O povo Pitaguary produz inúmeros trabalhos artesanais, que são feitos a partir de matéria-prima da própria região. A produção local inclui confecção de bijuterias, trajes típicos, que são feitos da fibra do tucum e outros materiais, e a fabricação de cerâmica pintada à mão com diversos tipos de barro. Os produtos mais populares entre os Pitaguary são os colares e diversos outros artigos criados a partir de uma infinidade de sementes nativas, tais quais o jiriquiti, a mucunã, a linhaça, o mulungu, a lágrima de Nossa Senhora, o sabonete, o coco-babão e o coco-babaçu.

Dentre os trabalhos manuais, os mais comuns são os bordados, o fuxico e o crochê, mas ainda é possível destacar a produção de cestos e sacolas de palha, além de adornos utilizados em eventos tradicionais, muitos dos quais são feitos de fibras vegetais e penas de aves como a galinha d’água, o anum-branco e o socó-boi.


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