quarta-feira, 30 de março de 2011


Resenha de "Uma Verdade Inconveniente" -  Al Gore



               “Uma Verdade Inconveniente” é um documentário feito pelo ex-vice-presidente Al Gore. Tal documentário aborda um tema de grande impacto sócio-ambiental, tem por intenção sensibilizar as pessoas para a atual situação na qual nosso Planeta se encontra, em constante degradação principalmente por conta do Aquecimento Global.
O que levou Al Gore a se interessar por esses assuntos ambientais decorreu de fatos que ocorreram ao longo de sua vida como, seu filho ter sofrido um acidente e quase morrido, sua irmã ter morrido de câncer de pulmão, as aulas de um professor na universidade e por sua derrota nas eleições presidenciais do ano de 2000.
No filme ele trata dos mais variados fenômenos naturais tais como- mudanças climáticas em todo o planeta Terra, as tempestades, furações, tufões, terremotos, inundações, secas e o derretimento das geleiras- e os motivos pelos quais tais fenômenos acontecem que quase sempre são reflexos dos atos dos seres humanos, e chama atenção para o Furacão Katrina, uma catástrofe que aconteceu em 29 de agosto de 2005 e destruiu Nova Orleans, EUA, e todas as consequências o fenômeno promoveu, chamando atenção para o fato de que quando o furacão atingiu a Flórida ele era de categoria 1, e antes de atingir Nova Orleans  ele passou sobre águas quentes intensificando sua ação e as consequência horrendas que o seguiram.
               No decorrer do documentário Al Gore tenta impressionar as pessoas para a questão ambiental no mundo, tendo como tema o Aquecimento Global. Com essa intenção o mesmo começou a trabalhar em pesquisas científicas, palestras, além de tentar usar uma linguagem bem clara interativa e específica, com o intuito de obter maior envolvimento e compreensão de seus ouvintes.
               Ele faz uso de gráficos com mapas e estatísticas confrontando a atmosfera de milhões de anos atrás com a de hoje. Faz comparações através de fotografias de lugares como o monte Kilimanjaro, e da Antártida, com o intuito de mostrar o impacto que a humanidade vem produzindo ao longo de sua passagem pela terra.
              Está cientificamente provado que a emissão de gases para a atmosfera como, por exemplo, o dióxido de carbono, o dióxido de Enxofre, principalmente, os CFCs (Clorofluorocarbonetos) é causado pelo ser humano e tem aumentado ao longo do tempo. E como conseqüência dessa liberação desenfreada desses gases, a temperatura da Terra aumenta, já que tais gases caracterizam-se por reter o calor do planeta, aumentando o Efeito Estufa, levando ao Aquecimento Global.
                A existência da atmosfera no nosso Planeta é essencial, apesar de ser tão fina, nos últimos tempos, a sua espessura tem aumentado. Quando os raios solares incidem na Terra são refletidos raios infravermelhos. Como há uma maior espessura na camada da atmosfera, esses raios ficam retidos na mesma, gerando mais calor. Assim sequenciando em um aquecimento global que trás vários resultados maléficos- Degelo das calotas polares, o que leva a uma falta de água doce na população, à subida do nível médio das águas do mar (podendo haver inundações e a costa ficar submersa) e à alteração da temperatura da água em todo o planeta. Maior temperatura na origem de fortes tempestades, furacões, tornados, havendo uma destruição em massa.
                Outro ponto exposto por Al Gore é sobre os recursos naturais e a biodiversidade do nosso planeta. Mostra claramente a importância que tais possuem na vida dos seres humanos, pois ao destruirmos a fauna e a flora, mais tarde as indústrias farmacêuticas, química e genética, estarão pagando trilhões de dólares para ter acesso a uma floresta que esteja em pé. E não só pelo lado sócio-econômico, mas afetará também a saúde do homem.
                 Perante o que foi divulgado no documentário, Al Gore busca provocar grande impacto nas pessoas que o assistiram, sua maior intenção é que a humanidade repense sobre suas ações e comece a agir de um novo modo, de um jeito que proteja mais o meio ambiente e garanta sua durabilidade por um tempo mais longo.  Para isso ele expõe sugestões sobre como agir de forma sustentável - como comprar produtos recicláveis, biodegradáveis, como usar a água e a energia.  Logo esse documentário funciona como um meio de chamar atenção de toda a sociedade.


domingo, 27 de março de 2011



Genebaldo Freire Dias (brasileiro, Pedrinhas, SE, 3 de março de 1949)
 Formação: 
Bacharel (BD)) , Mestre (M.Sc) e Doutor (PhD) em Ecologia, UnB, Brasília, DF

 Ocupação atual: Professor, Pesquisador e Diretor do Programa de Mestrado e Doutorado em Planejamento e Gestão Ambiental da Universidade Católica de Brasília (UCB), onde também coordena o Projeto de Educação Ambiental.
Principais Livros Publicados:
- Populações marginais em ecossistemas urbanos (IBAMA, Brasília)
- Educação Ambiental – princípios e práticas (Gaia, SP)
- Atividades interdisciplinares de educação ambiental (Gaia, SP)
- Pegada Ecológica e sustentabilidade humana (Gaia, SP)
- Ecopercepção (Gaia, SP)
- Antropoceno – iniciação à temática ambiental (Gaia, SP)
- 40 contribuições pessoais para a sustentabilidade (Gaia, SP)
- Educação e Gestão ambiental (Gaia, SP)

Em processo de publicação:
- Fogo, sonhos e desafios (Prevfogo/Ibama, Brasília, DF);
- Queimadas e Incêndios Florestais – cenários e desafios: subsídios para a educação ambiental (Prevfogo/Ibama, Brasília, DF);
- Mudança ambiental global – cenários, desafios, governança e oportunidades (prelo);
- Relatório Homo Sapiens (prelo)
- Dinâmicas e experimentação para educação ambiental (prelo)

Principais cargos exercidos na área ambiental:
- Diretor da Área de Controle de Poluição da Secretaria Extraordinária do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do DF , 1987/1988;
- Secretário Adjunto da Secretaria de Ecossistemas da SEMA/MINTER, novembro ,1988;
- Chefe da Divisão de Educação Ambiental do IBAMA, Brasília, 1989;
- Diretor do Parque Nacional de Brasília (Parque da Água Mineral), IBAMA , Brasília, 1992/95 e Coordenador do Núcleo de Educação Ambiental (1998 – 2006);
- Coordenador do Projeto de Educação Ambiental da UCB (1999- );
-Coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação Ambiental do Prevfogo- Centro Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais /Ibama, Brasília, DF (2007 - );
- Diretor do Programa de Mestrado e Doutorado em Planejamento e Gestão Ambiental da Universidade Católica de Brasília (2008 - ).

Experiência como professor:
Regência no 2º Grau
- Professor de Física, Colégio Estadual Duque de Caxias, Salvador, Bahia (1970-1973);
- Professor de Ciências, Inglês, Química, Física e Biologia da Fundação Educacional do DF, Brasília, DF ( 1974-2002)
- Professor de Química e Biologia do Centro Educacional La Salle, Brasília, DF, (1976- 1987);

Regência na Graduação:
- Professor da UCB nas seguintes disciplinas e cursos: “Métodos em Educação Ambiental” no Curso de Engenharia Ambiental; “Fundamentos de Educação Ambiental”, “Ecologia Urbana” , na Biologia; “Gestão Ambiental”, Administração.
Regência na Pós- Graduação
- Professor da disciplina “Proteção do Meio Ambiente” no III Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho, Depto. Engenharia Mecânica, Universidade de Brasília (1989);
- Professor da disciplina Ecologia Humana no Curso Latu Sensu “ Ensino de Ecologia “ , Universidade Católica de Brasília ( 1991) ;
- Professor do “ Curso de Especialização em Educação Ambiental” da Universidade de Brasília, promovido pela CAPES/CNPq/UNESCO, Brasília (1988);
- Professor do “Curso de Especialização em Educação Ambiental “ da Universidade Federal do Mato Grosso, promovido pela UNESCO/CAPES/CNPq/IBAMA/OREALC, Cuiabá, MT ( 1992) ;
- Professor do “ Curso de Especialização em Educação Ambiental “ da Universidade Estadual de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Florianópolis, SC (1993, 1996, 1998,1999 e 2000 ) ;
- Professor do Curso de Especialização em Educação Ambiental e do Mestrado e Doutorado em Planejamento e Gestão Ambiental da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Católica de Brasília, Campus II, Brasília, (1997 - 2007);
- Professor no Mestrado em Gestão do Turismo e Meio Ambiente, da Universidade Latino-Americana e do Caribe, convênio com Universitat de les Illes Balears, Brasília, DF, 1999;
- Professor do Curso de Especialização em Educação Ambiental da Universidade Potiguar, Natal, RN, 1999;
- Professor do Curso de Especialização em Gerenciamento Ambiental da Universidade Católica de Salvador (1999- 2007).

Consultorias
Área de Atuação
O prof. Genebaldo Freire atua como consultor independente, nas seguintes áreas:
- Implantação de Programas/Projetos de Educação Ambiental em instituições/empresas; pré-requesitos para a implantação de programas de gestão ambiental;
- Promoção de conferências e palestras de sensibilização sobre a temática ambiental;
- Promoção de cursos de formação para professores em fundamentos de educação ambiental, elaboração de projetos e cursos de atualização em práticas interdisciplinares de educação ambiental;
- Elaboração de recursos instrucionais e institucionais;
- Execução de auditorias em programas de aducação ambiental implantados.
Referências Principais:

1. Planejou, desenvolveu, implantou e avaliou o Programa de Educação Ambiental da Cetrel S.A., Pólo Petroquímico de Camaçari, Bahia (www.cetrel.com.br). Desenvolveu a Agenda 21 da Cetrel, a primeira unidade industrial brasileira a ter uma Agenda 21. Essa empresa de proteção ambiental, detentora do Sistema Integrado de Gestão (ISO-9000, ISSO-14.000 e OHSAS-18.000) ganhou vários prêmios da área ambiental e o Prêmio Nacional de Qualidade. É consultor da Cetrel desde 1997.
2. Planejou, implantou e avaliou o Programa de Educação Ambiental da Universidade Católica de Brasília (1999 – 2007), composto de etapas de diagnóstico, sensibilização e implantação de elementos de gestão ambiental como coleta seletiva, compostagem, preciclagem, central de reuso, conservação de energia elétrica, conservação da qualidade sonora, racionalização de uso da água (reuso), criação de corpo de voluntários e outros (www.ucb.br).
3. Planejou, implantou e coordenou o Programa de Educação Ambiental do Parque Nacional de Brasília (Ibama, DF). Desenvolveu estratégias de atendimento ao público interno e externo. Montou o Centro de Visitantes e implantou diversos elementos de interpretação sócio-ambiental (ilha da meditação, riachinho, labirinto e outros elementos de senso-percepção) (1999 a 2006);
4. Universidade Livre do Meio Ambiente de Curitiba. Durante quatro anos formou grupos de pessoas da área ambiental, em fundamentos de Educação Ambiental (1992 a 1997).
Principais instituições onde desenvolveu trabalhos de consultoria, auditoria, conferências, palestras e/ou outras atividades na área sócio-ambiental:


Acesita, Oikós, Timóteo, MG
Braskem S.A , Pólo Petroquímico de Camaçarí, BA
Caesb, DF
Casa Civil – Presidência da República
Cetrel S.A., Pólo Petroquímico de Camaçarí, BA
COFIC – Pólo Petroquímico de Camaçarí, BA 
Companhia Siderúrgica Tubarão – CST, ES
Deten Química S.A., Pólo Petroquímico de Camaçarí, BA
Embaixada dos Estados Unidos, Brasília, DF
Embraco, Joinville, SC
Embrapa, DF
Fundação Roberto Marinho
Gerdau Açolongos (Barão de Cocais, MG; Salvador, BA)
Gerdau Açominas, Biocentro, Ouro Branco, MG
Michelin, BA
Organização Mundial de Saúde – ONU, México
Petrobrás, RJ, RN, BA
Secretarias de Estado de Educação (todos os estados, menos Acre Rondônia e Mato Grosso);
Secretarias de Meio Ambiente (todos, menos Acre e Rondônia)
Senai
Senar
Sesi
STF
STJ
TST

O que é Educação Ambiental?





É um processo contínuo no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência de seu ambiente e adquirem o conhecimento, os valores, as habilidades, as experiências e a determinação que os tornem aptos a agir – individual e coletivamente – e resolver os problemas ambientais presentes e futuros (conceito definido na conferência de Tbilisi, UNESCO, 1977).
Ela considera o meio ambiente em sua totalidade e dirige-se às pessoas de todas as idades, dentro e fora da escola, de forma contínua, sintonizada com suas realidades sociais, econômicas, culturais, políticas e ecológicas. Estimula o exercício consciente da cidadania (direitos e deveres), além de fomentar o resgate e o surgimento de novos valores que torne a sociedade mais justa e sustentável.
Aquela forma de se pensar a ecologia como um conjunto de ações voltadas somente para o “verde”, ar e águas, está ultrapassada. Dando lugar a um pensamento mais integral, ou sistêmico, que identifica os meios ambientes, físico e social, como partes de um todo.
A educação ambiental objetiva sensibilizar os indivíduos para a importância do nosso patrimônio histórico e ecológico (como funciona, como dependem dele e como afetam), possibilitando-lhes acesso à aprendizagem através da vivência e do contato direto com a natureza. Procura-se estimular a mudança de atitudes e hábitos através da compreensão dos limites e potencialidades de cada um, bem como pelo desenvolvimento da consciência ética, que possibilita as pessoas entender e respeitar mais a si próprias e ao planeta como co-existentes e interdependentes.