terça-feira, 28 de junho de 2011

OS PITAGUARYS.



        Assim como todos os outros grupos indígenas, os Pitaguary apresentam várias características que marcam as suas crenças, o seu espaço físico, além da sua cultura e tradição, a partir de danças e rituais, entre outros.

A “mangueira centenária”, a “senzala dos escravos” e a gruta ou do “buraco” de Santo Antônio são lugares marcantes da área desse povo. Outra marca dessa tribo indígena é o Toré, uma dança que se inicia com os participantes dando as mãos e formando um grande círculo, como numa "corrente" de oração.

Há também as crenças nos chamados “seres encantados”, presentes nos relatos míticos que têm como personagem principal a “caipora”, além das narrativas orais, que constituem um importante elemento da cultura Pitaguary.

O povo Pitaguary produz inúmeros trabalhos artesanais, que são feitos a partir de matéria-prima da própria região. A produção local inclui confecção de bijuterias, trajes típicos, que são feitos da fibra do tucum e outros materiais, e a fabricação de cerâmica pintada à mão com diversos tipos de barro. Os produtos mais populares entre os Pitaguary são os colares e diversos outros artigos criados a partir de uma infinidade de sementes nativas, tais quais o jiriquiti, a mucunã, a linhaça, o mulungu, a lágrima de Nossa Senhora, o sabonete, o coco-babão e o coco-babaçu.

Dentre os trabalhos manuais, os mais comuns são os bordados, o fuxico e o crochê, mas ainda é possível destacar a produção de cestos e sacolas de palha, além de adornos utilizados em eventos tradicionais, muitos dos quais são feitos de fibras vegetais e penas de aves como a galinha d’água, o anum-branco e o socó-boi.


Aterro Sanitário.
Aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana. Nele são dispostos resíduos domésticos, comerciais, de serviços de saúde, da indústria de construção, e também resíduos sólidos retirados do esgoto. Havendo uma técnica de disposição desses resíduos no solo, sem causar danos e riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais.
O Aterro Sanitário faz uso de método que utiliza princípios de engenharia para confinar resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão da jornada de trabalho ou a intervalos menores, se necessário.
 Compreende, dentre outras, as atividades de escolha da área, elaboração do projeto, licenciamentos ambientais, limpeza do terreno, obras de terraplenagem, acessos, impermeabilização utilizando material geossintético, drenagem, obras de construção civil, o espalhamento, compactação, cobertura e drenagem dos resíduos, monitoramento do sistema de tratamento de efluentes, monitoramento topográfico e das águas, manutenção dos acessos e das instalações de apoio.
Antes da instalação do aterro sanitário é realizada a impermeabilização total do local que receberá os resíduos e são instaladas redes para coleta e tratamento do chorume, material que reúne todas as impurezas líqüidas e tóxicas do lixo. Os gases que emanam do aterro são captados e tratados, e a quantidade e qualidade do lixo depositado são controladas.
Devido ao monitoramento constante, o aterro sanitário não contamina o solo, o lençol freático, as águas superficiais e a atmosfera. Controla ainda a proliferação de vetores de doenças e não apresenta risco de desabamentos.

Aterro Sanitário Controlado

Os aterros controlados, geralmente são antigos lixões que passaram por um processo de reparo da área do aterro, ou seja, isolamento do entorno para minimizar os efeitos do chorume gerado, canalização deste chorume para tratamento adequado, remoção dos gases produzidos em diferentes profundidades do aterro, recobrimento das células expostas na superfície, compactação adequada, e gerenciamento do recebimento de novos resíduos.
Aterro para lixo residencial urbano, onde os resíduos são depositados recebendo depois uma camada de terra por cima. Na impossibilidade de se proceder a reciclagem do lixo, pela compostagem acelerada ou pela compostagem a céu aberto, as normas sanitárias e ambientais recomendam a adoção de aterro sanitário e não do controlado.
O Aterro Controlado é um tipo de lixão reformado, tornando o local de destinação de resíduos um empreendimento adequado à legislação, porém, inadequado do ponto de vista ambiental, já que contamina o solo natural.
Este tipo de aterro não pratica medidas para combate à poluição, uma vez que não recebe camada impermeabilizante ideal antes da deposição de lixo, causando poluição do solo e do lençol freático. O aterro controlado também não trata integralmente o chorume e os gases que emanam da decomposição do lixo. Por não possuir cobertura vegetal, as atividades do aterro controlado ficam expostas ao ambiente.

Lixão

Lixão é uma forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga do lixo sobre o solo a céu aberto, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.
No Lixão não existe nenhum controle quanto aos tipos de resíduos depositados e quanto ao local de disposição dos mesmos. Nesses casos, resíduos domiciliares e comerciais de baixa periculosidade são depositados juntamente com os industriais e hospitalares, de alto poder poluidor.
Nos lixões pode haver outros problemas associados, como por exemplo, a presença de animais (inclusive a criação de porcos), a presença de catadores (que na maioria dos casos residem no local), além de riscos de incêndios causados pelos gases gerados pela decomposição dos resíduos e de escorregamentos, quando da formação de pilhas muito íngremes, sem critérios técnicos.
Mais de 90% do lixo em todo o país são jogados ao ar livre. Esse lixo toda traz vários problemas; junta bichos que podem causar doenças e até epidemias, como ratos, baratas, moscas e mosquitos. Depois, causa um mau cheiro, que maltrata tanto a população quanto o turismo, se for uma cidade que vive disso.
Muito grave também é o fato de que a decomposição do lixo gera o chorume, um líquido que contamina o solo, o ar e os recursos naturais de água. Ou seja, as populações mais próximas aos lixões podem estar bebendo e usando água contaminada, sem saber.

quarta-feira, 1 de junho de 2011


Aquecimento Global

                                                           


         O aquecimento global é uma consequência das alterações climáticas ocorridas no planeta. Diversas pesquisas confirmam o aumento da temperatura média global. Conforme cientistas do Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o mais quente dos últimos cinco, com aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento pode parecer insignificante, mas é suficiente para modificar todo clima de uma região e afetar profundamente a biodiversidade, gerando vários desastres ambientais. 

                                                             Causas
          As causas do aquecimento global são muito pesquisadas. Existe uma parcela da comunidade científica que atribui esse fenômeno como um processo natural, afirmando que o planeta Terra está numa fase de transição natural, um processo longo e dinâmico, saindo da era glacial para a interglacial, sendo o aumento da temperatura consequência desse fenômeno.

No entanto, as principais atribuições para o aquecimento global são relacionadas às atividades humanas, que intensificam o efeito de estufa através do aumento na queima de gases de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural. A queima dessas substâncias produz gases como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), que retêm o calor proveniente das radiações solares, como se funcionassem como o vidro de uma estufa de plantas, esse processo causa o aumento da temperatura
.Outros fatores que contribuem de forma significativa para as alterações climáticas são os desmatamentos e a constante impermeabilização do solo.

                                        Consequências

         Devido aos efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente o aquecimento global tem sido fonte de grande preocupação. Algumas importantes mudanças ambientais tem sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global. Os exemplos de evidências secundárias (diminuição da cobertura de gelo, aumento do nível do mar, mudanças dos padrões climáticos) são exemplos das consequências do aquecimento global que podem influenciar não somente as atividades humanas mas também os ecossistemas. Aumento da temperatura global permite que um ecossistema mude; algumas espécies podem ser forçadas a sair dos seus habitats (possibilidade de extinção) devido a mudanças nas condições enquanto outras podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.

O que podemos fazer?

1-Economize energia elétrica e água
Reduzir o tempo em banhos;
Manter a torneira fechada,eliminando vazamentos;
Reduzir o uso da mangueira para limpar calçadas e quintais;
Usar como preferência eletrodomésticos com selo de economia;
Lâmpadas fluorescentes compactas diminui a emissão de dióxido de carbono em 80 kg por ano.
 
2-Recicle
Sabe aquelas revistas e jornais velhos que você não usa mais?Procure informações de como reciclá-lo em sua cidade ou doe para quem recolhe;
Prefira matérias recicláveis;
Não jogue lixo na rua;
Se você diminuir 10% da quantidade do lixo da sua casa, 600 kg de gás carbônico serão deixados de emitir.
  
3- Caminhar faz bem para saúde e para atmosfera
Evite o uso de carros para distâncias próximas como ir a padaria, na locadora ou até mesmo tomar um sorvete;
Mantenha seus pneus calibrados, diminuindo assim o consumo de álcool/gasolina em 3%;
Prefira álcool como combustível, que é cinco vezes menos poluente que a gasolina;
Você deixará de emitir 1 kg de dióxido de carbono a cada 3,5 km que deixar de dirigir.
4- Preserve a natureza e denuncie as agressões 
Se ao lado da sua casa tem um terreno baldio e o seu vizinho insiste em jogar lixo lá, reclame pois, além de evitar o mau cheiro você evita também as doenças que o lixo pode trazer.
5-Reutilize
Escolha sacolas de pano, caixas ou carrinho de feira,evite sacolas de plásticos;
Use e compre apenas o necessário;
Escolha produtos com maior duração, que apesar de ser mais caro, compensa em termos de qualidade que, ás vezes, é melhor gastar quinze reais em um bom balde que dura um ano do que a cada mês comprar um novo por um e noventa e  nove.





sexta-feira, 8 de abril de 2011


É incrível as consequencias que o consumismo aliado as diferenças sociais e a falta de estrutura para comportar o lixo trazem ao nosso planeta! O meio ambiente se degrada cada dia mais, e junto com ele as pessoas!




quarta-feira, 6 de abril de 2011

Agenda 21

Agenda 21 -  Global
A ONU - Organização das Nações Unidas - através da sua Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, criou o conceito de Desenvolvimento Sustentável.
Trata-se de um modelo que preconiza satisfazer as necessidades presentes sem comprometer os recursos necessários à satisfação das gerações futuras, buscando atividades que funcionem em harmonia com a natureza e promovendo, acima de tudo, a melhoria da qualidade de vida de toda a sociedade.
Um grande passo para nortear a prática de ações sob esse conceito foi a elaboração e lançamento da Agenda 21 Global na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, conhecida como ECO-92, realizada em 1992, no Rio de Janeiro.
A Agenda 21 é um programa de ações para o qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países, que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
Na verdade, a Agenda 21 aprovada pelos países tem a função de servir como base para que cada um desses países elabore e implemente sua própria Agenda 21 Nacional, compromisso, aliás, assumido por todos os signatários durante a ECO-92.


Agenda 21 - Nacional
A partir da Agenda 21 Global, todos os países que assinaram o acordo assumiram o compromisso de elaborar e implementar sua própria Agenda 21 Nacional.
A Agenda 21 Nacional deve adequar-se à realidade de cada país e de acordo com as diferenças sócio-econômico-ambientais, sempre em conformidade com os príncipios e acordos da Agenda 21 Global.
A metodologia empregada internacionalmente para a elaboração das agendas 21 nacionais contempla a participação de diferentes níveis do governo, o setor produtivo e a sociedade civil organizada.
No Brasil foi criada, por decreto do Presidente da República, em fevereiro de 1997, a Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21, no âmbito da Câmara de Políticas dos Recursos Naturais, incluindo representantes do governo e da sociedade civil, com as atribuições de propor estratégias de desenvolvimento sustentável e coordenar, elaborar e acompanhar a implementação daquela Agenda.
A Comissão tem sua formação fixa e poderá, sempre que necessário, instituir grupos de trabalho temáticos. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente prover o apoio técnico-administrativo necessário ao funcionamento da Comissão.
Um fator diferencial da Agenda Brasileira em relação às demais experiências no mundo é a opção pela inclusão das Agendas Locais.
Num país de dimensões continentais e de múltiplas diferenças, a criação das Agendas Locais torna-se condição indispensável para o êxito do programa.

Agenda 21 - Local
A Agenda 21 Brasileira tem como opção a criação de Agendas 21 Locais. A proposta é que cada cidade faça sua Agenda 21 Local com a participação da sociedade civil.
Assim como cada país, cada cidade deve adequar sua Agenda à sua realidade e às suas diferentes situações e condições, sempre considerando os seguintes princípios gerais:
  • participação e cidadania;
  • respeito às comunidades e diferenças culturais;
  • integração;
  • melhoria do padrão de vida das comunidades;
  • diminuição das desigualdades sociais;
  • mudança de mentalidades.
Os compromissos assumidos pelos representantes dos países que aprovaram a Agenda 21 Global são muito claros e objetivos. Preservar as florestas e as nascentes, buscar substitutos para o CFC e outras substâncias que destroem a camada de ozônio, proibir a pesca destrutiva, buscar novas fontes de energia renováveis, reduzir o lixo produzido e encontrar combustíveis alternativos são alguns dos compromissos que devem ser traduzidos em ações, quando couber, na formulação de cada Agenda 21 Local.